26/02/10

Carta ao Pai Natal

Pai Natal meu amigo
Vou dar te a lista das prendinhas
Que eu gostava no Natal
Eu sei que não adivinhas
São muitas mas não tem mal
Uma prancha de surf
Pés 2010
Telemóvel
Como vês não é de mais
Esta é a lista das prendinhas
Olha bem o que te digo
E não te esqueças de nada
És assim um bom amigo

Eduardo Ferreira

10/02/10

A minha infância

Nasci no ano de 2001, na cidade do Porto.
Cresci e vivo em Esposende, a minha pequena cidade, no litoral, entre Viana do Castelo, Barcelos e a Povoa de Varzim.
Os meus pais disseram-me que a primeira palavra que disse foi Mamã e disseram também que dei os primeiros passos no dia de Natal de 2002 na casa da minha Tia Nela e do meu Tio Zé.
Frequentei o infantário onde a minha mãe trabalha até aos cinco anos.
Lá aprendi muitas coisas. Aprendi a brincar, a partilhar as coisas, a pintar e muitas outras coisas.
Nesse infantário tinha música e ballet. Eu gostava muito de dançar com as minhas amigas. A professora era muito divertida.
Aprendi a fazer amigos, e alguns foram comigo para a escola.
Agora estou no 3º ano, e gosto da escola. Gosto das coisas divertidas que fazemos e gosto também de brincar com os amigos no intervalo e de aprender.
Ainda sou pequena mas gostei das coisas que fiz até hoje. Estou a crescer.


Joana Alexandra

Ditados Populares

A água corre sempre para o mar
A barriga manda a perna
A descer todos os santos ajudam
A mulher e a sardinha quer se da mais pequenina
Á noite todos os gatos são pardos
A uns rebentam-lhe as vacas, a outros parem-lhe os bois
Água mole em pedra dura tanto Bate até que fura
Amigo não empata amigo
Amor com amor se paga
Ao burro dado não se olha a dente
Ao menino e ao borracho Deus lhe põe a mão por baixo
Até ao lavar dos cestos é vindima
Bacorinho farto não é comedor
Burro velho não aprende línguas
Cada burro tem seu molho
Cada macaco no seu galho
Candeia que vai á frente ilumina duas vezes
Cão que ladra não morde
Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão
Casa roubada trancas á porta
Cesteiro que faz um cesto faz um cento
Chuva na Horta ou sol na eira?
Com perdidos que ninguém se meta
Com vinagre não se apanham moscas
De Homem para Homem não vai força de boi
De pequenino é que se torce o pepino
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Depois do baptizado feito não faltam padrinhos
Devagar se vai ao longe
Dívidas e pecados cada um que pague os seus
Diz-me com quem andas, que eu digo-te quem é
É mais fácil apanhar um mentiroso que um coxo
É mais fácil ver um argueiro no olho dos outros que um pedregulho no nosso
É muita areia para o meu camião
É mais feliz quem dá do que quem recebe
Em Roma sê romano
Filho de peixe sabe nadar
Fraco é o cão que não conhece o dono
Fui ao vizinho e envergonhei-me, vim para casa e remediei-me
Gaba-te cesta que logo vais á vindima
Gaivotas em terra tempestade no mar
Galinha de campo não quer capoeira
Galinha gorda por pouco dinheiro
Gato escaldado de água fria tem medo
Grande nau grande tormenta
Grão a grão enche a galinha o papo
Há mais marés que marinheiros
Há sempre quem coma sardinha e arrote a camarão
Há sempre quem tire azeite de onde já nem vinagre dá
Há sempre um sapato roto para um pé doente
Homem pequenino ou é sacana ou bailarino
Homem prevenido vale por dois
Homem velho mulher nova dão filhos até á cova
Ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão
Longe da vista longe do pensamento
Mais vale cair em graça que ser engraçado
Mais vale prevenir que remediar
Manda quem pode, obedece quem deve
Maria vai com as outras
Migalha é pão
Morra a Marta mas morra farta
Muita parra e pouca uva
Muito ajuda quem não estorva
Muito riso pouco juízo
Mulher doente é mulher para sempre
Na primeira quem quer cai e na segunda só cai quem quer
Não cortes as unhas tão rentes
Não deites os foguetes antes da festa
Não dês milho a pintos
Não dês o passo maior que a perna
Não dês pérolas a porcos
Não digas mal do vizinho que o teu mal vem a caminho
Não é fácil ser padre nesta paróquia
Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe
Não há fome que não traga fartura
Não Há fumo sem fogo
Não há poço sem fundo
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Não sejas mais papista que o papa
Não te rias do vizinho que o teu mal vem pelo caminho
Não tentes ensinar o padre-nosso ao vigário
Não tentes tapar o sol com uma peneira
Não vá o sapateiro para alem da chinela
Nem tudo ao mar nem tudo à terra
Nem tudo o que luz é ouro
Nem tudo o que se ouve se diz
Ninguém é bom juiz em causa própria
No mar anda quem para nós ganha
Nunca digas desta água não beberei
Nunca o cão pequeno mordeu o cão grande
O burro não se avalia pelas grandes orelhas
O cântaro tantas vezes vai á fonte que um dia deixa lá a asa
O pão do vizinho é sempre melhor que o nosso
O que o berço dá só a tumba o leva
O rei manda andar, não manda chover
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce, nasce para todos
O travesseiro é bom conselheiro
Olhos que não vêem não pecam
Onde canta o galo não canta a galinha
Os cães ladram e a caravana passa
Os homens não se medem aos palmos
Pagarás as vacas ao dono
Palavras leva-as o vento e cartas de amor são papéis
Pão é pão e queijo é queijo
Para cá do Marão mandam os que cá estão
Para palavras loucas orelhas moucas
Para vilão, vilão e meio
Pardal gabado sai carriça
Partir a loiça toda
Patrão fora feriado no tasco
Pela boca morre o peixe
Perdido por dez perdidos por mil
Põe as barbas de molho
Por morrer uma andorinha não se acaba a primavera
Por um burro dar um coice não se lhe corta a perna.
Quando a esmola é grande o pobre desconfia
Quanto mais subir maior será o tombo
Quem não tem cão caça com gato
Quem anda á chuva molha-se
Quem ao mais alto sobe ao mais baixo vai cair
Quem bem faz a cama bem se deita nela
Quem cabrito vende e cabras não têm, eles de algum lado vêem
Quem cala consente
Quem casa quer casa
Quem com ferros mata com ferros morre
Quem corre por gosto não cansa
Quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar
Quem dá o que tem a mais não é obrigado
Quem de uma escapa 100 anos vive
Quem desdenha quer comprar
Quem empresta nunca melhora
Quem escuta de si ouve
Quem espera desespera
Quem espera sapatos de defunto fica sempre descalço
Quem está à beira de um burro não está livre de um coice
Quem foi ao ar perdeu o lugar
Quem guarda o que não presta tem o que lhe faz falta
Quem não chora não mama
Quem não come alhos não cheira a eles
Quem não poupa a lenha não poupa nada que tenha
Quem não se sente não é boa gente
Quem não tem cão caça com gato
Quem paga o que deve sabe o que lhe fica
Quem parte e reparte se não fica com a melhor parte ou é burro ou não tem arte
Quem porfia sempre alcança
Quem quer a bolota trepa
Quem quer um bom cão de caça procura boa raça
Quem sai aos seus não degenera
Quem semeia colhe
Quem semeia no Outono tem um ano de abono
Quem semeia vento colhe tempestades
Quem tem amigos não morre na cadeia
Quem tem boca vai a Roma
Quem tem medo compra um cão
Quem tem medo fica em casa
Quem tem unhas toca guitarra
Quem tudo quer tudo perde
Quem tudo tem tudo vale
Quem vai á guerra dá e leva
Quem vai ao mar avia-se em terra
Queres Galinha gorda por pouco dinheiro?
Queres pingue ou rojões?
Rapa-lhe as barbas sem sabão
Roma e Pavia não se fizeram num dia
Santos do pé da porta não fazem milagres
Se fores ao mar que o mar te deixe, quanto mais burro mais peixe
Se muito come o tolo mais tolo é quem lho dá
Sogras nem de barro
Tão culpado é o que vai à Horta como o que fica à porta
Todo o burro come palha é preciso é saber dar-lha
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tratem-se os bois pelos nomes
Tudo o que não mata engorda
Tudo o que vem á rede é peixe
Tudo que nasce morre, o que arde cura e o que aperta segura
Tudo tem um limite
Tudo tem um preço, ninguém dá nada a ninguém
Uns são filhos outros são enteados
Vai pregar esse sermão a outra freguesia.
Vale mais perder um minuto na vida que a vida num minuto
Vale mais tarde que nunca
Vale mais um bom mandador que um bom trabalhador
Vale mais um pássaro na mão que dois a voar
Vaso ruim não quebra
Verás o sol aos quadradinhos
Vou por tudo em pratos limpos
Vozes de burro não chegam ao céu
Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades

Eduardo Ferreira

A Ana e a Maria

A noite estava estrelada e eu estava a olhar para o céu e a sonhar.
De repente, uma estrela cadente falou comigo.
Ela perguntou se eu queria ser amiga dela.
E eu disse-lhe:
- Claro que sim, eu posso ser tua amiga!
- Está bem! Amanhã podemos brincar as duas? - perguntou a estrela cadente.
- Sim, claro que podemos ir brincar! - respondi.
- Mas… como te chamas? – perguntei-lhe.
- Eu chamo-me Maria e vivo na cidade dos Doces; tenho um ano e ando no Infantário lá da cidade. E tu, como te chamas? -perguntou-me a Maria.
- Eu chamo-me Ana.
- E quantos anos tens ? - perguntou-me ela.
- Eu tenho oito anos, ando na escola de Esposende e vivo em Curvos. - respondi.
- Então até amanhã, minha amiga. - disse Maria.
- Até amanhã, Maria.
E assim a Maria e a Ana ficaram amigas.

Ana Cláudia

Dia Mundial dos Brinquedos

Um destes dias entrei no meu quarto e todos os meus brinquedos estavam numa grande festa.
Tinham uma mesa cheia de doces e sumos. Noutra mesa havia uma aparelhagem de som que estava a emitir uma música estrangeira bastante agradável.
Após ter entrado no quarto e fechado a porta, perguntei aos meus brinquedos porque é que eles estavam a fazer uma festa?
E eles responderam:
- Não sabes que hoje?
E eu respondi:
- Não.
- É o dia Mundial dos Brinquedos. –disseram-me
Então, convidaram-me a participar na sua festa.
O Palhaço Trambolhão fazia rir todos os brinquedos com as suas piadas engraçadas. A bailarina Pirueta fez um grande espectáculo de Bailado. A princesa Barbie e o príncipe Ken chegaram na sua bela carruagem escoltada pelo X-man, Batman e Super-homem. A Boneca Dora ensinava inglês aos Nenucos e Pinipones. Na cidade de Lego estava uma grande confusão pois todos os bonecos tinham saído à rua para ver a festa e comer pipocas e algodão doce gratuitos.
A Boneca Teresa e o seu amigo Noddy também chegaram, embora um pouco atrasados pois, apesar de ser dia de festa, o Noddy teve que fazer as entregas ao volante do seu lindo carro amarelo.
Foi uma grande aventura, pois nunca pensei que o Dia Mundial dos Brinquedos fosse tão divertido.
Joana Catarina Praia Silva