19/01/10

As minhas férias

Durante as férias frequentei o Às do Saber e dei dois passeios: Um, ao Santo Parque onde fizemos algumas actividades e o outro foi ao Oceanário. Vimos peixes e muitos animais aquáticos. Fui com o meu pai e a minha mãe à praia, à piscina e fui de bicicleta até o farol de Esposende.
No dia 12 de Setembro eu fiz 8 anos. Foi muita gente à minha festa de anos. No sábado fui à festa de aniversário do meu Primo Guilherme que fez 9 anos.
As minhas férias foram muito agradáveis.
Daniel

18/01/10

O pintainho e o gato mau

Era uma vez um pintainho que fugiu da beira da mãe porque lhe cheirava a pão. Um gato seguiu-o.
- Eu vou apanhar aquele pintainho. – disse o gato - Ai que bom!
Quando o pintainho viu o pão foi comê-lo. Estava perto da árvore onde estava o gato escondido.
O gato fez barulho e o pintainho viu-o e começou a fugir e a chamar o galo.
Sabem o que é que o galo fez?
O galo foi lutar contra o gato. Quando a luta acabou o galo tinha arranhado o gato deixando-o em mau estado. O galo e o pintainho ficaram contentes.


Gabriel Martins

Viagem à Jordânia

No dia 3 de Dezembro acordei com o meu pai a perguntar se eu queria ir com ele à Jordânia, uma vez que o meu irmão estava com muita febre e a minha mãe tinha que ficar com ele em casa.
Eu respondi logo que sim. Vesti-me rapidamente, peguei na minha mochila com o Magalhães e saímos rumo a Barcelona.
Quando chegamos a Barcelona aterramos no aeroporto El Prat. Aí esperamos pelos amigos do meu pai e por um amigo meu o meu. Ele chama-se Guilhermo, é de Pamplona e tem 10 anos.
Quando lhes dissemos que a minha mãe e o meu irmão António não podiam viajar, ficaram muito tristes e desejaram as suas rápidas melhoras.
Fizemos o cheque-in e viajamos até Amman que é a capital da Jordânia.
No dia seguinte, tomamos o pequeno-almoço e saímos numa carrinha com um guia chamado Saleh que nos disse que íamos visitar a cidade mais antiga do mundo,
que se chama Jerash, conhecida como a “Pompeia do Médio Oriente “.
Aí visitamos um dos teatros mais antigos do mundo construído em 200 anos a. C. e uma avenida principal com uma grande fonte e com um cruzamento que orientava as pessoas: à direita para Damasco; à esquerda para Jerusalém; e em frente para Bagdad.
Quando saímos desta cidade antiga fomos tomar banho ao Mar Morto, o ponto mais baixo da terra, onde eu tentei mergulhar e não consegui porque tem 43% de sal enquanto o nosso Mar Atlântico só tem 8% o que aumenta a flutuabilidade dos corpos. Toda a gente estava a flutuar e eu a boiava facilmente pois é muito fácil e divertido.
Logo de seguida fui com o meu amigo Guilhermo andar de escorrega que estava na piscina com água doce e muito fria.
Estávamos mesmo ao lado do rio Jordão que desagua no Mar Morto e onde foi baptizado Jesus Cristo. Dizem que o Mar Morto está em perigo de desaparecer. O nível das suas águas já baixou nos últimos anos mais de um metro, ainda por cima está a 400 metros abaixo do nível médio das águas do Mar.
Depois saímos para almoçar e viajar durante 3 horas até Petra.
No dia seguinte, depois de tomar o pequeno-almoço, fomos andar a pé porque o amigo do guia não apareceu.
Então, fomos para as montanhas e andamos de cavalo. Fui ultrapassado pela irmã do Guilhermo que cavalgava melhor que eu e chegamos ao nosso destino.
Passamos por os desfiladeiros que iam dar ao tesouro, que é uma das sete maravilhas do mundo, habitadas por um povo chamado nabateos, bons comerciantes na rota das sedas, e descobertos por um suíço chamado Johann Burckhardt em 1812.
Para voltar ao hotel alugamos todos burros, que é o melhor meio de transporte naquele local e que nos custou 1 dinar (moeda com valor semelhante a 1 euro). Estes burros são conduzidos por homens duma tribo de beduínos que habitam nesta zona, uma vez que não se pode visitar este património mundial de automóvel. Voltei a ser ultrapassado por a irmã do Guilhermo .
Domingo, dia seis, fomos ao deserto chamado Vale da Lua que está rodeado por montanhas de cor púrpura, onde comprei um lenço árabe para tapar a cabeça, porque no jipe fazia muito vento quando andava muito rápido.
Ao fim do dia voltamos para Ammam onde visitamos a zona comercial desta capital, e não encontrei nada de nada para brincar.
No dia seguinte, segunda-feira dia 7, fui tomar o pequeno-almoço, e trouxe a minha PSP. Eu e o Guilhermo jogamos um pouco. Logo chegou o amigo do meu pai que é arquitecto e disse para irmos visitar umas ruínas na cidade antiga, que se chama Cidadela, onde existem ruínas das famosas Sete Colinas.
Logo a seguir fomos visitar o antigo teatro de Amman que é famoso por estar escavado numa encosta com uma lotação de 3000 lugares.
No dia seguinte levantei-me cedo para ir para o aeroporto para apanhar o avião que me levou para Madrid e daí apanhei um outro avião para o Porto.
Manuel Ferreira

17/01/10

A lâmpada


Um dia, ofereceram-me uma lâmpada.
Eu estava a mexer nela quando de repente, para surpresa minha, saiu o génio da lâmpada e me disse para escolher três desejos.
Eu pedi ao génio:
Primeiro felicidade para toda a gente
Segundo para nós termos muita saúde
Terceiro para sermos todos muito unidos e amigos uns dos outros.
E ele assim o fez. Tornou os meus desejos realidade e o Mundo ficou muito mais alegre e bom, para podermos viver bem.




Joana Alexandra

DITADOS POPULARES

A ambição cerra o coração.

A casamentos e a baptizados só lá vão os convidados.

A cavalo dado não se olha o dente.

A culpa morreu solteira.

A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.

A justiça tarda mas não falha.

A Laranja, de manhã é Ouro, à tarde é Prata, e à noite mata.

A necessidade aguça o engenho.

A noite é boa conselheira.

A ocasião faz o ladrão.A preguiça é a mãe de todos os vícios.

A pressa é inimiga da perfeição.

Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.

Até ao Natal um saltinho de pardal.

Com o fogo não se brinca.

Com papas e bolos se enganam os tolos.

No S. João a sardinha pinga no pão.

Contra factos, não há argumentos.

Cuidados e caldos de Galinha, nunca fizeram mal a ninguém.

Depressa e bem à pouco quem.

À primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer. À terceira só cai quem é burro.

A união faz a força.

A verdade é como o azeite: Vem sempre ao de cima.

A vozes loucas, orelhas moucas.

Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Em Abril águas mil.

Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.

Água de Julho, no rio não faz barulho.

Água e vento são meio sustento.

Água mole em pedra dura, tando dá até que fura.

Águas passadas não movem Moinhos.

Albarda-se o burro à vontade do dono.

Amigo verdadeiro vale mais do que dinheiro.

Amigos, amigos, negócios à parte.

Amor com amor se paga.

Amor de pais não há jamais.

Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.

Ande por onde andar o Verão, há-de vir no S. João.Ano de nevão, ano de pão.

Antes que te cases, vê o que fazes.

Antes quebrar que torcer.

Antes quero Asno que me leve, que Cavalo que me derrube.

Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.

Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.

Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.

Aquele que me tira do perigo, é meu amigo.

As aparências iludem.

As paredes têm ouvidos.

Até ao lavar dos cestos é vindima Boda molhada, boda abençoada.

Bom serás, se morto estás.

Burro com fome, cardos come.

Burro velho, não aprende línguas.

Cada cabeça sua sentença.

Cada macaco no seu galho.

Cada maluco com a sua mania.

Cada terra com seu uso cada roca com seu fuso.

Cada um por si, Deus por todos.

um puxa a brasa para a sua sardinha.

Cada um sabe as linhas com que se cose.

Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.

Cada um vê mal ou bem, conforme os olhos que tem.

Calças brancas em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Cão que ladra não morde.

Carnaval na eira, Páscoa à lareira.

Casa que não é ralhada, não é bem governada.

Quem casa quer casa.

Chuva de ascensão dá palhinhas e pão.

Colcha feita, noivo à espreita.

Deus dá nozes, a quem não tem dentes.

Dar a César o que é de César, dar a Deus o que é de Deus.

De boas intenções, está o Inferno cheio.

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.

De médico e de louco, todos temos um pouco.

De noite todos os gatos são pardos.

De pequenino se torce o pepino.

Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.

Depois da tempestade vem a bonança.

Depois de casa roubada trancas à porta.

Depressa e bem, não há quem.

Deus escreve direito, por linhas tortas.

Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce.

Devagar se vai ao longe.

Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.

Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.

Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.

Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.

Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Em casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão.

Em Fevereiro, chega-te ao lameiro.

Em Fevereiro, chuva; em Agosto, uva.

Em Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia há-de achar.

Em Maio queima-se a cereja ao borralho.

Em tempo de guerra, não se limpam as armas.

Em terra de cegos, quem tem um olho é Rei.

Enquanto se capa, não se assobia.

Entre marido e mulher não metas a colher.

Este mundo é uma bola; quem anda nela é que se amola.

Fala pouco e bem, ter-te-ão por alguém.

Fala-se no diabo e ele aparece.

Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.

Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.

Filho de burro não pode ser cavalo.

Filho de peixe sabe nadar.

Filho és pai serás, assim como fizeres assim acharás.

Filhos criados, trabalhos dobrados.

Filhos das minhas filhas, meus netos são.

Filhos dos meus filhos serão ou não.

Gaivotas em terra temporal no mar.

Galo cantador é pouco galador.

Gato escaldado, de água fria tem medo.

Goraz de Janeiro vale dinheiro.

Gordura, é formosura.

Grandes discursos não provam grande sabedoria.

Grão a grão, enche a galinha o papo.

Há males que vêm por bem.

Há mar e mar, há ir e voltar.

Homem pequenino, ou velhaco ou dançarino.

Homem prevenido vale por dois.

Hora a hora, Deus melhora.

Janeiro fora, cresce uma hora.

Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.

Janeiro quente, traz o Diabo no ventre.

Janeiro tem uma hora por inteiro.

Junho calmoso, ano formoso.

Junho, foice em punho.

Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior do que eles.

Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão.

Logo que Outubro venha, procura a lenha.

Longe da vista, longe do coração.

Luar de Janeiro não tem parceiro; mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.

Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.

Mais vale burro vivo do que sábio morto.

Mais vale cair em graça, do que ser engraçado.

Mais vale ir, do que mandar.

Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.

Mais vale prevenir, que remediar.

Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.

Mais vale só, que mal acompanhado.

Mais vale tarde do que nunca.

Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar.

Mais vale um que saiba mandar, do que cem a trabalhar.

Mãos frias, coração quente, amor ardente.

Morra Marta, mas morra farta.

Morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho.

Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.

Morte desejada, é vida dobrada.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

Muito riso, pouco siso.Muitos conhecidos, poucos amigos.

A mulher e a sardinha quer-se da pequenina.

Mulher sardenta, mulher rabugenta.

Não adianta chorar sobre o leite derramado.

Não dá a bota com a perdigota.

Não deites foguetes antes da festa.

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Não é com vinagre que se apanham moscas.

Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo.

Não há amor como o primeiro.

Não há bela sem senão.

Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.

Não há duas sem três.

Não há fome que não traga fartura.

Não há fumo sem fogo.

Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.

Não há mau tempo senão quando faz vento.

Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

Não há onde o filho fique bem, como no colo da mãe.

Não há regra sem excepção.Não há roca sem fuso.

Não há Sábado sem Sol, Domingo sem Missa e Segunda sem preguiça.

Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.

Não ponhas o carro à frente dos bois.

Não se deve contar com um ovo quando ainda está dentro da galinha.

Não se fazem omeletes sem ovos.

Nem mesa sem pão, nem exército sem capitão.

Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

Nem só de pão vive o homem.

Nem tudo o que abana cai.

Nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que alveja é prata.

Nem tudo o que vem à rede é peixe.

Ninguém está bem com a sorte que tem.

Ninguém se ria com o mal do vizinho, que o seu pode vir a caminho.

No Carnaval nada parece mal.

No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho.

No dia de S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho.

No dia de S. Martinho lume, castanhas e vinho.

No meio está a virtude.

No melhor pano cai a nódoa.

No poupar é que está o ganho.

Nunca digas desta água não beberei.

O barato sai caro.

O bom filho à casa torna.

fruto proibido é o mais apetecido.

O futuro a Deus pertence.

O hábito não faz o monge.

O ladrão volta sempre ao local do crime.

O primeiro milho é para os pardais.

O prometido é devido.

O que a água dá, a água levará.

O que não mata, engorda.

O que não tem remédio, remediado está.

O que tem de ser, tem muita força.

O Saber não ocupa lugar.

O segredo é a alma do negócio.

O seguro morreu de velho.

O seu a seu dono.

O sol quando nasce é para todos.

O Surdo faz falar o Mudo.

O tempo é o melhor Juiz de todas as coisas.

O último a rir é o que ri melhor.

Olho por olho, dente por dente.

Olhos que não vêm, coração que não sente.

Os amigos são para as ocasiões.

Os cães ladram mas a caravana passa.

Os dias do Natal são saltos de pardal.

Os homens não se medem aos palmos.

Para trás, mija a burra.

Paga o justo pelo pecador.

Pagar e morrer, é a última coisa a fazer.

Pai rico, filho nobre, neto pobre.

Palavras, leva-as o vento.

Para baixo todos os Santos ajudam.

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Para dar e para ter, muito rico é preciso ser.

Para ensinar, é preciso aprender.

Para grandes males, grandes remédios.

Para lá do Marão, mandam os que lá estão.

Para palavras loucas, orelhas moucas.

Parar é morrer.

Pássaro do campo cedo madruga.

Patrão fora, feriado na loja.

Peixe não puxa carroça.

Pela boca morre o peixe.

Pelas costas dos outros se vêem as nossas.

Pelos Santos neve nos campos.

Perdido por cem, perdido por mil.

Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.

Por S. Matias noites iguais aos dias.

Preso por ter cão e preso por não ter.

Presunção e água benta cada qual toma a que quer.

Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.

Natal à segunda-feira: Lavrador alarga a eira.

Natal na praça e Páscoa em casa.

No Natal à janela, na Páscoa à panela.

Os dias do Natal são saltos de pardal.

Quando a esmola é grande, o cego desconfia.

Quando está fora o gato folga o rato.

Quando mija um português, mijam logo dois ou três.

Quando um burro zurra, os outros abaixam as orelhas.

Quanto maior a nau, maior a tormenta.

Quanto mais alto se sobe, maior é o trambolhão…

Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.

Quanto mais depressa, mais devagar.

Tudo abana, nada cai.

Quem ama a Beltrão, ama o seu cão.

Quem anda à chuva, molha-se.

Quem bem nada não se afoga.

Quem boa cama fizer, nela se há-de deitar.

Quem brinca com o fogo queima-se.

Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.

Quem cala, consente.

Quem canta, seu mal espanta.

Quem casa, quer casa.

Quem com ferros mata, com ferros morre.

Quem confessa a verdade, não merece castigo.

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.

Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.

Quem corre por gosto, não cansa.

Quem dá e tirar ao Inferno gira.

Quem dá o pão, dá a educação.

Quem deixa o certo pelo incerto, ou é tolo ou pouco esperto.

Quem desdenha quer comprar.

Quem é desconfiado não é sério.

Quem espera sempre alcança.

Quem espera, desespera.

Quem está de fora, racha lenha.

Quem está mal, que se mude.

Quem está vivo, sempre aparece.

Quem estraga velho, paga novo.

Quem faz o que pode, a mais não é obrigado.

Quem feio ama, bonito lhe parece.

Quem madruga, Deus ajuda.

Quem mais jura, mais mente.

Quem meu filho beija, minha boca adoça.

Quem muito fala, pouco aprende.

Quem muito se abaixa, o cu se lhe vê.

Quem não aparece, esquece.

Quem não arrisca, não petisca.

Quem não chora não mama.

Quem não come por ter comido, não é mal de grande perigo.

Quem não deve, não teme.

Quem não sabe, é como quem não vê.

Quem não se sente, não é filho de boa gente.

Quem não tem cão caça com gato.

Quem não tem dinheiro não tem vícios.

Quem parte e reparte e fica com a pior parte, ou é tolo ou não tem arte.

Quem quer, vai; quem não quer, manda.

Quem sai aos seus não degenera.

Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.

Quem semeia ventos, colhe tempestades.

Quem te avisa, teu amigo é.

Quem tem amigos, não morre na cadeia.

Quem tem boca, vai a Roma.

Quem tem capa sempre escapa.

Quem tem cu tem medo.

Quem tem filhos tem cadilhos.

Quem tem fome, cardos come.

Quem tem medo compra um cão.

Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.

Quem tem unhas é que toca viola.

Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.

Quem tudo quer, tudo perde.

Quem vai à guerra, dá e leva.

Quem vai ao mar avia-se em terra.

Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.

Quem vê caras não vê corações.

Quem vier atrás, feche a porta.

Querer é poder.

Quem ri por último ri melhor.

Roma e Pavia não se fizeram num dia.

Saber esperar é uma grande virtude.

Santos da Terra não fazem milagres.

Sapato branco em Janeiro é sinal de pouco dinheiro.

Senhora das Candeias a rir, está o Inverno para vir.

Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá com o focinho.

Cada cabeça, sua sentença.

Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia cai.

Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta.

Tempo de Santa Luzia, cresce a noite, minga o dia.

Tempo é dinheiro.

Todos os caminhos vão dar a Roma.

Tostão a tostão faz um milhão.

Tristezas não pagam dívidas.

Tudo está bem, quando acaba em bem.

Um burro carregado de livros é um doutor.

Um dia, não são dias.

Um mal nunca vem só.

Uma maçã por dia, dá uma vida sadia.

Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara.

Vão-se os anéis mas fiquem os dedos.

Vaso ruim não quebra.

Velhos são os trapos.

Viver não custa, o que custa é saber viver.

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.

Vozes de burro não chegam aos céus.

Catarina

Ditados Populares

Onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Nem tudo que reluz é ouro.
Quem espera, sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Nem todo o mar é água.
Boniteza não se põe na mesa.
Mais vale tarde do que nunca.
Quem não trabuca não manduca.
Em casa deste homem quem não trabalha não come.
Casa que não é ralhada não é governada.
Depois da tempestade vem a bonança.
Filho de peixe sabe nadar.
Amor com amor se paga.
Quem anda à chuva molha-se.
Muito riso pouco juízo.
Quem não deve não teme.
Pobre e mal agradecido.
Há mar e mar há ir e voltar.
Quem te avisa teu amigo é.
Gaivotas na terra tempestade no mar.
Em terra de cegos quem tem um olho é rei.
Depressa e bem, há pouco quem.
Saber não ocupa lugar.
Ovelhas não são para mato.
Menino farto não é papador.
Os amigos são para as ocasiões.
S. Martinho castanhas e vinho.
Quem tudo quer tudo perde.
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Em Maio comem-se cerejas ao borralho.
Na necessidade prova-se amizade.
Com ferros matas com ferros morres.
Menina casada não lhe falta pretendentes.
Mais vale pedir do que roubar.
De pequenino torce-se o pepino.
Grão a grão enche a galinha ao papo.
Mais vale prevenir do que remediar.
Tristezas não pagam dívidas.
Casa roubada trancas à porta.
Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Contas com Jorge, Jorge na rua.
Vozes de burro não chegam ao céu.
Não peças a quem pediu e não sirvas a quem serviu.
Neve na lama, chuva na cama.
Senhor das Candeias a rir está o Inverno para vir.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Do trabalho e da experiência aprendeu o Homem a ciência.
Não há onde o filho fique bem como no colo da mãe.
Faz bem sem olhar a quem.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
O que não tem remédio remediado está.
Quem come e não conta, errada lhe vai a conta.
Diz o Sr. Carvalho que não troque caminho por atalho.
Filho és pais serás, conforme fizeres assim acharás.
Quem muito dorme pouco aprende.
Obedece e saberás mandar.
Em Março tanto durmo quanto faço.
De livro fechado não sai letrado.
Devemos viver o Presente, estudando o Passado e preparando o Futuro.
Chuva de Agosto apressa o mosto.
Luar de Janeiro não tem parceiro.
Sardinha de São João já pinga no pão.
A mentira só dura enquanto a verdade não chega.
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior que eles.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.
Filho que os pais amargura jamais conte com ventura.
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
Não há Sábado sem sol, nem Domingo sem missa, nem Segunda sem preguiça.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Olhos que não vêem, coração que não sente.
Tal Pai, tal Filho.
Filho de peixe sabe nadar.
Quem ri por último, ri melhor.
Burro velho não aprende línguas.
Quem paga o que deve, sabe o que lhe fica.
Bons dias em Janeiro, pagam-se em Fevereiro.
Quem tem boca vai a Roma.
Os homens não se medem aos palmos.
Quem tudo quer tudo perde.
O seguro morreu de velho.
Quem vai ao ar, perde o lugar.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Cá se fazem, cá se pagam.
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.
Calças brancas em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.
Quem deixa o certo por incerto ou é tolo ou pouco esperto.
Candeia que vai à frente ilumina duas vezes.
Quem tem medo, compra um cão.
Cão que ladra não morde.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
Casa roubada, trancas à porta.
Quem corre por gosto não cansa.
Cava e revolve fundo em Novembro para bem plantares em Janeiro.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Chuva de Agosto apressa o mosto.
Mais vale sê-lo que parecê-lo.
Chuva de S. João, tira vinho, azeite e não dá pão.
No poupar é que está o ganho.
Guarda o que não presta, terás o que é preciso.
Quem canta seus males espanta.
Chuva fina por Santo Agostinho, é como chovesse vinho.
Chuvinha de Ascensão, das folhinhas faz pão.
Ninguém se ria do mal do vizinho que o seu pode vir a caminho.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Corra o ano como for, haja em Agosto e Setembro calor.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Há males que vêm por bem.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Nem tudo o que vem à rede é peixe.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
A curiosidade matou o gato.
Cão que ladra não morde.
Quem não chora não mama.
De livro fechado não sai letrado.
Quem nasce para o tostão não chega ao milhão.
Quem foi ao mar perdeu o lugar.
Março Marçagão manhãs de Inverno tardes de Verão.
Filho és pai serás assim como fizeres assim acharás.
Quem conta um conto aumenta um ponto.
O cântaro tantas vezes vai à fonte que um dia larga a asa.
Peixe não puxa carroça.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem mais jura é quem mais mente.
De mãos a abanar é que sabe bem passear.
Cá se fazem cá se pagam.
Pedir perdão é a solução.
Com ânimo e esperança chegarás à abastança.
Devagar se vai ao longe.
Faz o bem e não olhes a quem.
Ajudar nunca é de mais.
Pôr em acção a boa intenção.
A fé e a confiança espantam o medo.
Mostra a tua amizade com generosidade.
Sê prudente. Escuta a voz da consciência.
A prática conduz à perfeição.
Com boas maneiras e poucos deslizes as crianças são mais felizes.
Cuida bem do que te dão. Outras prendas surgirão.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Depois da tempestade vem a bonança.
É de comer e chorar por mais.

Matilde

Ditados Populares

Quem tudo quer tudo perde.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Quem muito procura pouco encontra.
Quem meus filhos beija minha boca adoça.
Quem desdenha quer comprar.
Os filhos da minha filha meus netos são, os filhos da minha nora serão ou não.
Cai o Carmo e a Trindade.
Quem sai aos seus não degenera.
Gaivotas em terra tempestade no mar.
Filhos criados trabalhos dobrados.
Quem tem filhos tem cadilhos e quem os não tem, cadilhos tem.
Quem ama feio bonito lhe parece.
Zangam-se as comadres e sabem-se as verdades.
Não fales do vizinho que o mal vem pelo caminho.
Há mais mares do que marinheiros.
Gordura é formosura.
Cá se fazem cá se pagam.
Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
Quem não se sente não é filho de boa gente.
A pescada de Janeiro vale carneiro.
Pintos de Janeiro vão com a mãe ao poleiro.
Luar de Janeiro é o primeiro.
Em Janeiro sete casacos e um sombreiro.
Fevereiro quente não vejas tu nem o teu parente.
Para parte de Fevereiro guarda lenha no quinteiro.
Quem andar a gosto, não sai de casa em Fevereiro.
Fevereiro enxuto rói mais pão do que quantos ratos há no mundo.
Em Março chove cada dia um pedaço.
Se queres um bom cabaço, semeia-o em Março.
Quem tem força no braço, que pode e cave em Março.
Quem em Março relva, não tem pão nem erva.
No princípio ou no fim, Abril é ruim.
Abril molhado sete vezes trovejado.
Sono de Abril deixa-o teu filho dormir.
Vinha que rebenta em Abril dá pouco vinho para o barril.
Em Maio, mal amanhece é logo noite escura.
Sáveis em Maio, maleitas todo o ano.
Maio ventoso faz o ano formoso.
As favas, Maio as dá e Maio as leva.
Junho chuvoso, ano perigoso.
Junho quente, Junho ardente.
Pelo S. João a sardinha pinga no pão.
Ande onde andar o Verão há-de vir no S. João.
Julho claro como olho de galo.
Por muito que Julho queria ser, pouco há-de chover.
Agosto, água no rosto.
Quem malha em Agosto, malha com desgosto.
Quando minguar a lua, não comeces coisa alguma.
Trovoadas em Agosto, melhora o mosto.
Em Setembro, andando e comendo.
Em Setembro planta, colhe e cava que é mês para tudo.
Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes.
Vindima molhada, pipa depressa despejada.
Logo que Outubro venha, procura lenha.
Se as andorinhas partirem em Outubro, seca tudo.
Em Outubro recolhe tudo.
Se em Novembro ouvires um trovão, o ano será bom.
Em Novembro põe tudo a secar, pode o sol não voltar.
Dos Santos ao Natal, Inverno natural.
De Santa Catarina ao Natal um mês igual.
Os dias de Natal são saltos de pardal.
Em Dezembro treme o frio em cada membro.
Mal vai a Portugal se não há três cheias antes do Natal.
Se queres um bom alhal, planta-o no mês de Natal.


Sofia

PROVÉRBIOS

Ditados Populares ou Provérbios são conselhos e ensinamentos ditos de forma simples e reduzida, baseados numa longa experiência de vida.
JANEIRO
— Água em Janeiro, todo o ano tem concerto.
— Mar de Janeiro, sol de Junho.
— Em casa cheia, depressa se faz a ceia.
— Sedas em Janeiro, fantasia ou pouco dinheiro.
FEVEREIRO
— Neve em Fevereiro, mau celeiro.
— Aveia de Fevereiro enche o celeiro.
— Em Fevereiro chuva, em Agosto uva.
— Em Fevereiro neve e frio, é de esperar ardor no estio.
MARÇO
— De Março a Abril, não há que rir.
— Em Março, chove cada dia um pedaço.
— Março duvidoso, S. João farinhoso.
— Se em Março a videira não chora, chora tu.
ABRIL
— Em Abril águas mil.
— Abril frio, pão e vinho.
— Alta ou baixa, em Abril, vem a Páscoa.
— Em Abril, abre a porta à vaca e deixa-a ir.
MAIO
— Em Maio come as cerejas ao borralho.
— Água de Maio pão para todo o ano.
— Chovam trinta Maios e não chova em Junho.
— Maio frio e Junho quente, bom pão e vinho valente.
JUNHO
— Quem quer a sardinha assada, chega-lhe a brasa.
— Em Junho, frio como punho.
— Em Junho, foucinha no punho.
— Junho floreiro, paraíso verdadeiro.
JULHO
— Deus ajudando, vai em Julho mareando.
— Julho, verde e maduro.
— Por muito que Julho queira ser, pouco há-de chover.
— Quem em Julho ara e fia, ouro cria.
AGOSTO
— Agosto frio no rosto.
— No tempo quente, refresca o ventre.
— Agosto tem a culpa e Setembro leva o fruto.
— Em Agosto espingarda ao rosto.
SETEMBRO
— Setembro molhado, figo estragado.
— Setembro, comendo e colhendo.
— Em Setembro ardem os montes e secam as fontes.
— Setembro que enche o celeiro, dá triunfo ao rendeiro.
OUTUBRO
— Em Outubro, centeio ruivo.
— Outubro, pega tudo.
— Outubro quente traz o diabo no ventre.
— Por S. Simão e São Judas colhidas são as uvas.
NOVEMBRO
— S. Martinho castanha e vinho.
— No S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
DEZEMBRO
— Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.
— De Santa Luzia ao Natal cresce o dia um palmo.
— No dia de S. Tomé pega o porco pelo pé.
— Nem no Inverno sem capa, nem no Verão sem cabaça.


Ana

O menino chamado Ivo

O Ivo foi dar uma volta ao parque e de repente apareceu uma abelha.
Essa abelha pousou-lhe no nariz.
O Ivo tentou matá-la, dando um estalo no seu nariz.
Ela bateu com tanta força que até caiu ao chão.






Inês