17/01/10

Ditados Populares

Onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Nem tudo que reluz é ouro.
Quem espera, sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Nem todo o mar é água.
Boniteza não se põe na mesa.
Mais vale tarde do que nunca.
Quem não trabuca não manduca.
Em casa deste homem quem não trabalha não come.
Casa que não é ralhada não é governada.
Depois da tempestade vem a bonança.
Filho de peixe sabe nadar.
Amor com amor se paga.
Quem anda à chuva molha-se.
Muito riso pouco juízo.
Quem não deve não teme.
Pobre e mal agradecido.
Há mar e mar há ir e voltar.
Quem te avisa teu amigo é.
Gaivotas na terra tempestade no mar.
Em terra de cegos quem tem um olho é rei.
Depressa e bem, há pouco quem.
Saber não ocupa lugar.
Ovelhas não são para mato.
Menino farto não é papador.
Os amigos são para as ocasiões.
S. Martinho castanhas e vinho.
Quem tudo quer tudo perde.
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Em Maio comem-se cerejas ao borralho.
Na necessidade prova-se amizade.
Com ferros matas com ferros morres.
Menina casada não lhe falta pretendentes.
Mais vale pedir do que roubar.
De pequenino torce-se o pepino.
Grão a grão enche a galinha ao papo.
Mais vale prevenir do que remediar.
Tristezas não pagam dívidas.
Casa roubada trancas à porta.
Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Contas com Jorge, Jorge na rua.
Vozes de burro não chegam ao céu.
Não peças a quem pediu e não sirvas a quem serviu.
Neve na lama, chuva na cama.
Senhor das Candeias a rir está o Inverno para vir.
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Do trabalho e da experiência aprendeu o Homem a ciência.
Não há onde o filho fique bem como no colo da mãe.
Faz bem sem olhar a quem.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
O que não tem remédio remediado está.
Quem come e não conta, errada lhe vai a conta.
Diz o Sr. Carvalho que não troque caminho por atalho.
Filho és pais serás, conforme fizeres assim acharás.
Quem muito dorme pouco aprende.
Obedece e saberás mandar.
Em Março tanto durmo quanto faço.
De livro fechado não sai letrado.
Devemos viver o Presente, estudando o Passado e preparando o Futuro.
Chuva de Agosto apressa o mosto.
Luar de Janeiro não tem parceiro.
Sardinha de São João já pinga no pão.
A mentira só dura enquanto a verdade não chega.
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior que eles.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.
Filho que os pais amargura jamais conte com ventura.
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
Não há Sábado sem sol, nem Domingo sem missa, nem Segunda sem preguiça.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Olhos que não vêem, coração que não sente.
Tal Pai, tal Filho.
Filho de peixe sabe nadar.
Quem ri por último, ri melhor.
Burro velho não aprende línguas.
Quem paga o que deve, sabe o que lhe fica.
Bons dias em Janeiro, pagam-se em Fevereiro.
Quem tem boca vai a Roma.
Os homens não se medem aos palmos.
Quem tudo quer tudo perde.
O seguro morreu de velho.
Quem vai ao ar, perde o lugar.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Cá se fazem, cá se pagam.
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.
Calças brancas em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.
Quem deixa o certo por incerto ou é tolo ou pouco esperto.
Candeia que vai à frente ilumina duas vezes.
Quem tem medo, compra um cão.
Cão que ladra não morde.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
Casa roubada, trancas à porta.
Quem corre por gosto não cansa.
Cava e revolve fundo em Novembro para bem plantares em Janeiro.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Chuva de Agosto apressa o mosto.
Mais vale sê-lo que parecê-lo.
Chuva de S. João, tira vinho, azeite e não dá pão.
No poupar é que está o ganho.
Guarda o que não presta, terás o que é preciso.
Quem canta seus males espanta.
Chuva fina por Santo Agostinho, é como chovesse vinho.
Chuvinha de Ascensão, das folhinhas faz pão.
Ninguém se ria do mal do vizinho que o seu pode vir a caminho.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Corra o ano como for, haja em Agosto e Setembro calor.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Há males que vêm por bem.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Nem tudo o que vem à rede é peixe.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
A curiosidade matou o gato.
Cão que ladra não morde.
Quem não chora não mama.
De livro fechado não sai letrado.
Quem nasce para o tostão não chega ao milhão.
Quem foi ao mar perdeu o lugar.
Março Marçagão manhãs de Inverno tardes de Verão.
Filho és pai serás assim como fizeres assim acharás.
Quem conta um conto aumenta um ponto.
O cântaro tantas vezes vai à fonte que um dia larga a asa.
Peixe não puxa carroça.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem mais jura é quem mais mente.
De mãos a abanar é que sabe bem passear.
Cá se fazem cá se pagam.
Pedir perdão é a solução.
Com ânimo e esperança chegarás à abastança.
Devagar se vai ao longe.
Faz o bem e não olhes a quem.
Ajudar nunca é de mais.
Pôr em acção a boa intenção.
A fé e a confiança espantam o medo.
Mostra a tua amizade com generosidade.
Sê prudente. Escuta a voz da consciência.
A prática conduz à perfeição.
Com boas maneiras e poucos deslizes as crianças são mais felizes.
Cuida bem do que te dão. Outras prendas surgirão.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Depois da tempestade vem a bonança.
É de comer e chorar por mais.

Matilde

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